sábado, 31 de dezembro de 2011

Começando tudo novo, de novo



Em 2011 eu me fudi, me armei, me arrependi, chorei, sorri, brinquei, odiei, amei, escrevi, esqueci, lembrei, me decepcionei, duvidei, tive certeza, aprendi, cai, levantei-me, briguei, dei trégua, conheci, surpreendi, me surpreendi, me preocupei, assustei, entre muitas coisas coisas que essa vida nos faz passar. Enfim, esse ano eu vivi, literalmente.

Vivi da forma mais intensa que pude, aproveitando cada segundo de forma divina. Parte da alegria de 2011 devo à esse Blog, que me fez aprimorar meus conhecimentos, conhecer novas pessoas, e ter meus trabalho reconhecido. 77 Seguidores em 10 meses foram o suficiente para fechar meu ano de 2012 com chave de ouro.

Um muito obrigado à todos que participaram da minha vida, diretamente ou indiretamente. À todos que influenciaram em algumas escolhas minhas, e principalmente, à todos que sempre estão ao meu lado quando preciso, incluindo esse Blog aqui. Como diz a Bruninha, escrevo pra não morrer engasgado.

Bom, chegou a hora de começar tudo novo, de novo, e como dizem: NOVO ANO, NOVO TUDO. 

Enfim, para todos, um feliz ano novo, e que 2012 marque para todo mundo, assim como foi 2011. Ah, e que esse não seja o início do fim dos tempos. :)

Life: O Coração de Ouro - Cap. 10

Ainda era Quarta-Feira, e já anoitecia. Meu pai já devia ter chegado do trabalho, e estava preocupado, talvez já procurando por mim - mentira. - e eu tinha que ligar pro coitado.

- Alô? - Falou a voz dele do outro lado da linha.
- Alô, pai, é você? - Perguntei.
- Não, meu clone. - Respondeu seu Cláudio num tom de tédio.
- Pai, eu tô ligando pra avisar que estou na casa de Anna, minha colega.
- Ah, pelo menos avisou, onde é a casa? - perguntou ele.
- É...

Então peguei um papel, amassei, e comecei a passar no telefone, criando um chiado. 

- Pai, a ligação está...

E desliguei. Bom, eu esperava que ele tivesse caído naquela, mas meu pai era esperto, ele ia acabar descobrindo algum dia.

- Liga pro David agora. - Falou Anna.
- Pra quê? - Perguntei.
- Ele vai ser útil. Domina computador. - Falou Anna.
- Como você sabe? - Perguntei um tanto enciumado.
- Ah, não me pergunte como sei. - Falou. - Eu só sei, vejo tecnologia em sua alma quando David está por perto. - Foi quando olhei meio estranho para Anna e ela percebeu que havia revelado mais alguma coisa sobre sua vida: Ela sentia, e sabia ler as emoções das pessoas.
- Ok, mas você vai contar tudo à ele?
- Tudo que você sabe, apenas!
- E tem mais?
- Tem sim, o grande segredo como diz você: o que sou realmente.
- Ah sim. - Falei, conformado.

Disquei o número de David, que de alguma forma eu já havia gravado.

- Alô? - falou uma voz feminina do outro lado da linha.
- Alô. - falei.

Um segundo se passou.

- Com quem você quer falar? - Perguntou a mulher.
- Com o David.
- Um momento. - Mais alguns dois segundos se passaram e a mulher gritou: - Daaaaavid, telefone.
- Já vaaai. - Gritou David um pouco mais longe.
- Um momento. - Falou a moça.
- Obrigado. - Respondi.

Mais segundos se passaram e depois de uns cochichos e barulhos, o David finalmente chegou ao telefone.

- Alô? - Falou ele.
- Ah, oi cara. Aqui é o James, tudo bem? - Perguntei.
- Tudo, tudo sim. O que manda?
- Cara, tem que fazer um favor pra mim. - Pedi, como se fosse algo normal.
- Ué, pode falar. - Respondeu David um tanto entusiasmado.
- Você é bom de computação né? - Perguntei.
- Sim, como sabe, não me lembro de ter te contado essa minha habilidade. - Falou ele.
- Eu só sei, só sinto. - Sempre quis falar isso. - O fato é que eu não sei como você vai ser útil. Te explico melhor depois. Você pode vir à casa da Anna agora?
- Ué, mas a essa hora?
- Cara, eu imploro, por favor, tenta vir.
- Tá, eu vou dá um jeito, mas como vou chegar até aí? Ninguém nunca...

Olhei para a Anna e cochichei o que David falou.

- Eu vou buscá-lo na casa 195 da rua. - Falou Anna.
- David. - Falei.
- Oi. - Ele respondeu.
- Olha, vá para aquela rua, e pare na casa 195 que a Anna está indo lá te buscar.
- Tá bom, vou dá um jeito.
- Ok, cara, obrigado.
- De nada. Espero que seja algo importante. - Falou.
- Garanto que é.
- Tchau.

E desligamos.

Dois minutos depois, Anna e Mary foi para o ponto de encontro, pensando que talvez ele já estivesse lá, me deixando sozinho com a Mariazinha. Eu sentia medo. E se Drocus ou Carolina chegassem ali e matassem a mim e a garotinha? E se só ela morresse? A Anna nunca me perdoaria. Se eu morresse, a Anna também morreria.

Cerca de dez minutos se passaram. Olhei no relógio, que marcava 20:30. Comecei a ouvir algumas pegas e sussurros aproximando a casa.

- Mariazinha, o que é isso? - Perguntei.
- Pode chamar eu de malizinha - falou a pequenina.
- Tá, tudo bem, mas que passos pesados são esses?

A suposta pessoa já estava na porta, e se fosse Drocus ou Carolina, não demorariam muito à empurrar aquilo. Mas, muito pelo contrário, o ser abriu a porta delicadamente, como uma pessoa normal.

Quando a porta se abriu: A Mary abrindo passagem para a Anna entrar com o David, que estava em seu colo.

- Ufa! - Falei, primeiro me aliviando de não ter sido os inimigos.
- O que foi? Pensou que era algum maníaco? - Perguntou Anna.
- Por mais incrível que pareça, sim. - falei. - O que você fez com ele?
- O mesmo que com você. Ele não pode saber exatamente tudo.
- Ah, tá bom.

Aquilo podia me surpreender um pouco mais, só que nunca imaginei que a Anna carregava homens no colo. Ela não era tão fraca quanto parecia.

Então a Anna colocou David no sofá, que de vez em quando murmurava coisas do tipo "me deixa em paz, eu quero a caneta, deixa que eu caso amanhã, bunda de aço. FERNANDAAAA".

Eu esperava que isso não fosse efeito do tiro de raio, se não, eu murmuraria coisas que não devo citar aqui.

Quando finalmente David acordou, despertou, e ficou se perguntando o por que daquela confusão, nós contamos tudo a ele. Bom... Exagerei. Não exatamente tudo. Apenas tudo que eu sabia, o que era pouco.

- Que legal. Temos que pegar um coração de ouro em um dia e meio ou se não meu melhor amigo e sua namorada vão morrer. - Falou David.
- É mais ou menos isso. - Falou Mary.
- A diferença é que temos que passar por muita coisa até conseguir o coração. Perigos, que se não tomarmos cuidado, nos levarão a morte.
- Bom, no que eu puder ajudar, estamos aí. Eu estou meio surpreso. Que dia começamos?
- Como assim que dia? Temos só um dia e doze horas. Começaremos agora.
- Escute. Drocus e Carlona tem armadilhas bastantes atuais, que usam muita tecnologia, por isso precisamos de você.
- E por onde começaremos? - Perguntei.
- Primeiro, temos que deixar a Malizinha em algum lugar seguro, tepois, temos que saber onde Drocus está.
- Como descobriremos onde está Drocus? - Perguntou David.
- Acalme-se garoto. Cada coisa em seu determinado tempo. - Falou Mary. - Depois de encontrar Drocus, pegaremos a Ballwer e levaremos para a Carolina. Lá, trocaremos a Ballwer pelo Coração de Ouro.
- Ué, mas vocês disseram que se a Ballwer ficar em energias negativas, ou seja, na mão de pessoas que passe para ela coisas ruins, ela pode simplesmente matar todos vocês. Eu digo... Vocês que pertencem desse mundo que não me contam qual é.
- Mas aí já é outra história. A Ballwer não simplesmente acaba conosco de uma hora pra outra só por está com alguém do mal, se não já estaríamos mortos. - Falou Mary. - Nosso foco agora é o coração.
- Para começar, como temos que saber onde está Drocus. - Falei, enquanto Malizinha brincava na cozinha.
- Quando lutei com ele no bosque, consegui colocar um Chip. Já que ele estava com a Ballwer, seria útil, pensei. - Falou Anna.
- Bom trabalho, minha filha.
- Então tá. Vamos levar a Malizinha pra um lugar seguro.

Continua...

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Life: O Coração de Ouro - Cap. 09

Quando acordei, estava novamente naquele ambiente emadeirado. Fiquei tentando imaginar o que acontecera na luta entre Anna e o cara que apareceu lá. Talvez a Mary tivesse chegado e ajudado, ou a própria Anna derrotado o desgraçado lá.

- Anna. - Falei, num tom de quem não havia dormido nenhum pouco: Eu estava com vontade de levantar, e fazer coisas.
- Fala James - falou Anna.

Sua mãe e a menininha estavam logo ao lado.

- Anna, por favor, eu só quero que me explique algumas coisas. O que não poder me responder, tudo bem. - Falei calmamente. - Por favor, não me atire aquela coisa que parece um raio, eu preciso saber, tenha pena de mim, sério mesmo.
- Tudo bem. Pode falar. - Falou Anna, me deixando um tanto feliz.
- Olha, existem três grupos: Um do bem, e dois do mal, sendo cada um por si, ou seja, os do mal são um contra o outro. - Começou a explicar?
- Como são o nome desses grupos?
- O conselho de algo que não posso falar, é do bem. - Continuou Anna. - Os outros dois grupos recebem o nome de seus líderes: O grupo de Drocus e de Carolina.
- Hum... E o que eles querem com você? - perguntei.
- Conosco. - Corrigiu Mary.
- Drocus e Carolina estão atrás de uma coisa. - Falou Anna.
- E por acaso essa coisa é a bola de vidro que vi no bosque?
- Sim, também conhecida como Ballwer. Aquela bola é muito importante por que... é... - falou Anna gaguejando.
- Você não pode falar, tudo bem, continue. - Falei.
- A Ballwer pertence ao conselho, ou seja, ao mundo do bem. - Explicou Anna.
- Enquanto você lutava com Drocus no bosque, o que aconteceu? - Perguntei.
- Ele conseguiu pegar a Ballwer. Eu podia ter pegado antes dele, estou aborrecida comigo. - Falou Anna, indignada.
- Tudo bem, filha. - Falou Mary, alisando o cabelo de Anna.

A forma como Mary falou filha me fez lembrar Lucas e Thiago me falando que elas não eram uma família biológica - eu não sabia quanto a menininha, mas ela sim, parecia ser adotiva.

- É Anninha, tá tudo bem, eu sou cliança, mas sei que tá tudo bem. - Falou a menininha.

- Anna, você vai me matar se eu te falar isso.
- Não, não posso te matar, nossas vidas agora são uma só, dentro do coração de ouro.

A forma como ela falou isso me fez pensar que ela só não me mataria por que ela também morreria se fizesse, mas, ah cara, bobagem, ela me amava, por isso havia me dado o coração de ouro.

Não falei nada. Apenas olhei com tristeza.

- James... - Falou Anna com medo.
- Hum... - murmurei.
- CADÊ... O.... CORAÇÃO... DE OURO JAMES? - Falou ela, começando num tom baixo até gritar.
- Anna, eu não tive culpa! Cuidei dele todo esse tempo! - Falei.
- Eu confiei caramba! Pensei que você fosse a pessoa certa pra mim. Confiei esse coração, e olha o que você fez. Seu IDIOTA!
- Anna... - Falei, enquanto Anna ia em direção a outra porta, que aparentemente dava na sala.
- Tudo bem James, essas coisas acontecem, ela vai ficar bem. - Falou Mary, seguindo a filha.

Passei a tarde inteira tentando convencer a Anna de me ouvir, afinal, eu ainda tinha muito o que falar. Quando finalmente eram 18:30 do mesmo dia, Mary convenceu que ela me ouvisse.

- Desculpe. - Falou Anna.
- Não, tudo bem. - respondi. - Posso começar? - Perguntei.
- Pode.

Respirei fundo, e comecei:

- Quando desci para tomar café, e voltei ao meu quarto, percebi que o Coração de Ouro não estava na calça. O que encontrei lá foi esse bilhete.

Falei, retirando o bilhete do bolso - esperando que ele também não tivesse sido roubado.

- Que ótimo. - Falou Anna depois de analisar o bilhete, passando para a mãe. - Temos até sexta-feira Às 12:00 para entregar a Carolina a Ballwer.

- Você quer dizer que esse tal de Wi... que aparece em meus sonhos, ou melhor, pesadelos, significa Ballwer?
- É outro nome dado à essa bola. Não posso falar o que é agora.
- Tá, tudo bem. - Falei, conformando-me.
- O fato é que devemos encontrar o coração o mais rápido. - falou Mary.
- Ou...?
- Ou vocês dois morrerão sexta-feira. - Falou a menininha.
- Que legal... É... - Falei, confuso.
- Maliazinha. - respondeu a menininha.

Que tipo de mãe colocaria o nome de uma filha Maliazinha?

- Que legal, Maliazinha. - falei.
- É Mariazinha. - Falou Anna.
- Ah, sim, que burro sou.

Paramos um pouco, e eu interrompi o silêncio.

- Bom, voltando ao que importa, com quem está a Ballwer atualmente?
- Com o Drocus. - Respondeu Mary.
- E Carolina com o nosso coração, certo? - falei.
- Sim. - Respondeu Mary.
- Mas e por que Carolina roubou o coração?
- Ela pensa que nós estamos com a Ballwer. - Falou Anna.
- Ou não, filha. - Continuou Mary. - Ela pode está nos usando apenas para conseguir a Ballwer, seja lá com quem estiver. Tipo "chefe" vendo seus criados fazerem o trabalho tortuoso.
- Hum... - Pensou Anna. - Pode ser.
- Hoje é quarta, e já escurece. Temos hoje a noite toda, amanhã o dia inteiro, e a metade de sexta-feira para pegar a Ballwer do Drocus e levar até a Carolina.
- Moleza! - Falou Anna com ironia.
- Mas não é tão simples assim. - Falou Mary.

Por que sempre tem que ter o "mas" o tal do "porém"? Que droga.

- Como a Anna disse, A Ballwer pertence ao conselho, ao mundo do bem, portanto, não podem ficar nem com Drocus, e muito menos com Carolina. Como pegaremos a Ballwer de alguém que tem energias negativas, e entregá-la para uma outra mesma pessoa com o mesmo tipo de intenções: coisas ruins?
- Em energia ruim, ao redor de pessoas do mal, ela pode simplesmente acabar com o nosso mundo. - Falou Anna.
- Então temos um mundo, seja lá qual for ele, para salvar. - Minha voz parecia mais confiável do que eu estava.

Continua...

Life: O Coração de Ouro - Cap. 08

Quando acordei, estava em meu quarto, com meu pai ao meu lado.

- Ei, olha só, o meu filho estranho acordou. - falou ele.

Eu não respondi nada. Não por que estava sem conseguir, mas por que não queria falar nada.

- Olha só, James. Eu sou sou pai, e tenho todo o direito de saber o que está acontecendo com você. Desde o início do ano você tem agido de forma estranha, fica aí nesse quarto o dia inteiro feito depressivo, e quando sai, simplesmente não volta, a não ser que eu vá buscar, e te encontrar caído na estrada.

Bom, eu não me assustei quando ele falou "encontrar caído na escada". Primeiro por que isso já acontecera uma vez, segundo por que ele só não iria me encontrar na casa da filha adotiva de minha ex-professora - talvez atual sogra. - dentro de um bosque.

- Pai, sei que está meio confuso em relação a isso, mas só digo uma coisa: É amor. Pronto, só isso. Creio que não preciso falar mais nada. - Falei.
- Precisa, precisa sim garoto, você some, e a explicação disso é amor?
- Você tem outra? - perguntei.
- Tenho. - respondeu meu velho.
- Fale então. Acha o que, que estou vendendo meu corpo, ou que estou me metendo em drogas? Ah pai, parece que você realmente não me conhece.
- Mas meu filho, você mais parecia um mendigo...
- Acontece que eu não sou um mendigo. Me deixe em paz. É amor e pronto seu Cláudio.

No fundo eu sabia que estava errado dando aquela explicação tosca a meu pai. Eu era seu único filho e entendia sua preocupação. Afinal, desde quando amor fazia a gente ser encontrado deitado na estrada de uma rua misteriosa? Que amor é esse? Só eu podia responder essas perguntas a mim mesmo: Desde que conheci a Anna, e esse é o meu amor.

- Desculpe pai! - falei.
- Tudo bem. - falou ele, saindo do quarto.
- Pa... - e a porta se fechou.

Fiquei na cama pensando um pouco na vida - o que você pode também chamar de Anna. - e desci para tomar café, afinal, era o início de um novo dia.

Depois de muito comer, voltei ao meu quarto, e me lembrei de algo: O coração. O meu coração começou de repente a acelerar, de forma que percebi o medo que acabara de crescer dentro de mim.

"Aqui está concentrado minha vida" lembrei das palavras de Anna, o que não me ajudou muito, o que pelo contrário, me deixou mais agoniado.

Agora eu sabia que além da vida de Anna, o coração guardava de algum modo estranho a minha vida.

Ao olhar dentro do bolso da calça, não encontrei nada mais que um papel, com a mesma linha reta que tinha na testa da mulher que me lançara um tiro de raio, e atrás, um bilhete escrito:

Encontre-me no mesmo bosque em três dias
ou seja, sexta feira esse mesmo horário. Estou
com o coração de ouro, e posso matar você e 
sua namoradinha a qualquer momento. 
Para que vocês dois não morram, VOCÊ, James, deve levar o Wi...

E novamente encontrei aquela palavra com seu resto em outro pedaço de papel, que não se encontrava ali. Por que sempre rasgado? Aquilo me irritava.

O que é Wi...? Por que essa palavra só aparecia rasgada? Onde eu encontraria o Wi...?

Não esperei a manhã passar. Meu pai havia ido ao trabalho, então desci, peguei um táxi, e novamente, fui na rua de Anna.

O táxi me deixou no mesmo lugar de sempre, e quando ele se foi, não havia ninguém na rua, apenas eu, a neve, o frio, Deus, e minha onda de dúvidas.

- Anna, ANNA, ANNA. - Gritava eu, mas nada acontecia.

Teimoso, com muito, mas muito medo, adentrei novamente no bosque. Nada havia mudado desde o dia anterior, e eu não sentia a presença de ninguém, até aquele momento.

Andei, andei, andei. Vi árvores que nunca havia visto, animais que jamais pensei que existisse, plantas, uma mais bela que a outra, e uma bola. Sim, vi uma bola. Algo simples, que me chamou atenção.

"Isso é o que o inimigo quer James, isso é o Wi..."

E a voz falhou. Aquilo irritou-me, mas eu não hesitei em ir em direção a bola. Ao me aproximar, fui atingindo novamente pelo tal do "tiro" nas costas, porém, antes de desmaiar, avistei a Anna, lutando com um homem, o qual provavelmente havia atirado em mim, aquilo me deu uma agonia e tanta. E se Anna perdesse a luta, - o que era mais provável a acontecer - e aquele cara malvado me pegasse, sequestrasse ou sei lá o que?

Bom, parecia que agora era minha vida que estava em suas mãos, entre aspas, claro.

Continua...

Life: O Coração de Ouro - Cap. 07

Era Junho, férias de São João no colégio. Deixe eu lhe contar como foi esses tortuosos meses. Seu amigo aqui começou a ficar literalmente depressivo. O fato da Anna ter sumido de minha vida me deixou um tanto agoniado. Às vezes não tinha vontade nem de ir ao colégio, e todo esse tempo meu pai não sabia o que acontecia comigo.

Na escola, a Anna havia sido substituída por outra aluna, o que me apertou o coração, e a professora de inglês, Mary, também já não fazia parte da equipe de educadores do centro educacional Stanford School.

Todo esse tempo eu passara olhando para o coração de ouro, na tentativa de descobrir o verdadeiro caminho, e chegar até a Anna, mas o resultado eram sempre os mesmos: nada, apenas o coração, que volta e meia brilhava. - geralmente quando eu chorava, sentindo falta da Anna.

Era madrugada de Segunda-feira, e eu dormia. Meu sonho começou com alguma voz me dizendo:

"O Coração de Ouro não abriga apenas uma vida. A partir do momento em que alguém lhe confia o coração, a vida de quem lhe foi confiada também entra no objeto de ouro. Por isso, tome cuidado, duas vidas estão em suas mãos, e uma delas é a sua.".

Depois, o sonho mudou literalmente. Haviam dois corações: O de ouro, e um coração de um humano qualquer. O coração humano crescia, destacando-se em relação ao de ouro, cresceu, cresceu, cresceu, até que só pude ver vermelho cobrindo meus olhos.

Acordei.

Ao sentar-me na cama, peguei o coração de ouro, que só andava comigo, e a partir desse sonho, passei a ter mais cuidado ainda.

Ainda era escuro, mas o amanhecer se aproximava.

O sonho da "disputa" entre os dois corações me fez perceber uma coisa: Eu deveria olhar para o meu coração. O meu verdadeiro coração, minha intuição de apaixonado.

Comecei a lembrar da Anna. Meu corpo de repente se contraiu, e eu desmaiei, voltando a dormir.

No novo sonho, eu estava lembrando da época do bosque. Comecei a procurar o endereço nas roupas sujas, na esperança de que aquele papel amassado ainda estivesse lá. Encontrei embaixo do próprio vaso de roupas, e parti em direção a rua.

Chegando lá, adentrei no mato, ciente de que lá encontraria a Anna.

Novamente acordei, e já era dia. Levantei-me numa tal de uma disposição, assustando meu pai. Procurei o endereço, que por mais incrível que parecesse, estava embaixo do vaso de roupas sujas, igualmente no sonho. Eu ficaria feliz se esse me mostrasse o que aconteceria após a entrada no bosque, mas acho que eu teria que pagar pra ver.

Me arrumei, peguei o coração, coloquei-o no bolso da calça, e sai.

- Não vai comer nada? - perguntou meu pai. - O que está acontecendo?
- Não, eu como na rua, tchau.
- Ja... - Falou meu pai, sendo interrompido pelo baque da porta.

Procurei um táxi, e falei o endereço.

Depois de muito andar de carro, finalmente havia chegado aquela rua, que só chegava até a casa número 200.

- Obrigado. - falei ao taxista, dando o dinheiro.

O frio me assustava, a neve caia, mas nada me impediria de entrar naquele bosque em busca da Anna. Comecei a me lembrar do único beijo que dei na Anna, e bateu aquela saudade.

Sem hesitar, porém com medo, entrei no mato. Parecia que finalmente eu iria descobrir o que aconteceria na continuação do meu sonho. Caramba, por que o amor faz isso com a gente? Por que esse amor me trouxe até aqui? E foram essas as perguntas que eu me fazia naquele momento.

- O amor é como um poço e uma criança. - Falou uma voz feminina. Me parecia ser a Anna, mas até o que eu sabia sobre ela, minha misteriosa não lia mentes. - A criança tem a grande curiosidade de saber o que há nas profundezas daquele poço, e então vai se inclinando sobre sua pequena parede, até que despenca, vai fundo, caindo numa aventura, onde o fim é único: Dor. - Continuou a voz feminina. Olhei para trás, mas quem estava lá era uma linda mulher, de cabelos pretos, olhos pretos, unhas pretas. Toda de preto. - Às vezes essa queda pode te trazer a morte, e foi isso que seu amor tosco pela Anna fez: trouxe você até aqui, hora de você morrer.

Quando me aproximei mais, percebi uma linha reta na testa da moça.

Foi quando a mulher murmurou algumas palavras estranhas, e eu vi um raio vindo em direção à mim. Algo que graças à Deus não foi capaz de mim fazer desmaiar. Que tipo de arma era aquela?

Meu instinto e uma voz em minha cabeça me diziam para correr.

Então comecei a correr pelo "mar" da árvores, tentando não esbarrar em nenhuma delas, e dá com o nariz no tronco. A mulher continuava atrás de mim, foi quando tropecei, e novamente ao virar-me vi um raio vindo em minha cabeça. Daquela vez ela não havia murmurado nada. - a não ser que eu não tivesse ouvido. - mas na segunda vez que aquele raio me atingira desmaiei.

* * *

Quando acordei, estava num ambiente totalmente diferente do que eu poderia chamar de bosque. Ao abrir os olhos, avistei a Anna ao meu lado. - eu estava deitado.

- Anna? - Falei.

Foi quando percebi que a mãe dela e a garotinha do sonho também estavam ao meu lado. Eu não me sentia indisposto, então, levantei-me.

Abracei Anna.

- O que faço aqui? É sua casa? - perguntei, tentando olhar pra fora através das janelas, mas tudo que via eram paredes feita de madeira, e uma janela, que mostrava só mato.

Não era possível, eu já havia andado o bosque quase todo, e nunca havia encontrado a casa de minha amada, será que eu estava no mesmo bosque?

Anna não respondeu. As duas mulheres e meia me olhavam, com um tom de pena em seus rostos. Era noite.

- Que dia é hoje? - perguntei.
- Teça. - falou a garotinha. - daqui a algumas holas selá Quata-feila, po que meia noite tá péto.
- Fui atac... - comecei a falar.
- Foi atacado pela Carolina. Ela é a inimiga. - Falou Anna, interrompendo-me.
- E quem é você afinal? - Perguntei, irritado.

Foi quando Anna balançou a cabeça, como se fosse um sim, um sinal, e de repente recebi uma espécie de tiro nas costas, caindo na inconsciência.

Continua...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Life: O Coração de Ouro - Cap. 06

Fiquei no hospital até sexta-feira de manhã. Algo que não era preciso, pensava eu, mas o legal era que eu finalmente havia voltado pra casa.

Eu queria acreditar que o que acontecera comigo dias atrás fosse um sonho, ou um pesadelo, por que, sinceramente, eu não queria cuidar da vida de alguém concentrada num objeto de ouro em forma de coração.

Eu estava deitado, quase cochilando quando meu pai apareceu na porta do quarto.

- David está aí James, veio te visitar. - falou ele, me deixando um tanto feliz.
- Que ótimo. Mande-o entrar.

Foi então que meu pai empurrou um pouco mais a porta, e de lá saiu David.

- Oi cara, como você está? - perguntou.
- Tô bem. - Falei. - Eu acho.
- Ué, por que, eu acho? - Perguntou David franzindo a testa.
- Pai... - falei.
- Ah, sim. Tudo bem, vou deixa-los à sós.
- Obrigado. - Respondi.

Meu pai saiu, e quando percebi que finalmente ele estava longe do quarto, comecei:

- Bom, não estou muito bem por que...
- Ah, cara, está bem sim. - interrompeu-me David. - Segunda quero você de volta naquela escola.
- Não é tão fácil assim. - falei. - A dor maior não é da cabeça, por causa da queda, é do coração, por causa da despedida.
- Que despedida? - Perguntou David. Foi aí que eu havia percebido que havia falado um pouco demais.
- É... É meu Hamster que morreu. - inventei.
- Ah, conta outra. Fala a verdade cara. - jogou David pra mim.
- Tá, tudo bem. Mas antes quero que me conte como estão as coisas no colégio.
- Eu diria um tanto irritante. A professora Mary simplesmente não apareceu mais, nem a Anna vai ao colégio.

Essa afirmação do David não me deixou muito surpreso, uma vez que eu havia recebido a visita do meu amor - vamos dizer assim - há dois dias, mais ou menos. Então sem querer soltei:

- Ah, isso eu sei.
- Quê? Como você sabe? - Perguntou David confuso.
- Sei? Sei de que? Eu falei isso eu sei? - Falei, ainda mais agoniado.
- Ah cara, conta o que está acontecendo.
- Não, antes me fala como estão as coisas lá.
- Ué, tudo chato, como eu disse. A Anna está sendo acusada de ter te empurrado da escola. Talvez por isso ela e a mãe tenham sumido, com medo de receber um belo de um processo nas costas.

Eu sabia que não era aquilo. O fato da Anna ter ido embora era bem mais assustador e muito mais importante.

- Não, não. Avise a todos que muito pelo contrário Anna tentou me ajudar, até tentou me segurar. - falei, exagerando um pouco.
- Sério? - Perguntou David. - Cheguei a acreditar que realmente havia sido ela quem tinha te jogado. Vocês discutiram?
- Não, por que? - perguntei.
- A Joana disse que ouviu gritos de vocês pouco antes de ela te ver caído no chão. - Explicou.
- Hum...
- E então? - perguntou David.
- E então o que?
- Vocês brigaram ou não?
- Ah, sim. Brigamos sim, por que? - confirmei.
- Na...da, nada não. Já vi que você não quer se abrir comigo. - falou David, me deixando com um tanto de pena.
- David, pare com isso. Eu vou te contar tudo que sei, prometo, mas antes me fale: Como conseguiu chegar até minha casa?
- Ah, pedi o endereço à coordenação do colégio, e com um pouco de "pena de mim" eles liberaram.

Eu realmente não sabia por que, mas era fácil sentir pena do David. Eu não achava uma coisa legal, mas também não tinha como controlar.

- Hum... - Soltei.
- Olha cara, vou ter que ir! - Falou David.
- Tudo bem. Eu prometo te contar tudo em breve, deixa eu só ter certeza. - Falei.
- Tudo bem, tudo bem.

E então depois de cumprimentos David foi embora.

* * *

Na noite daquela sexta-feira, fiquei imaginando onde estava a Anna, com quem estava, se estava bem, ou se estava em perigo.

"Se você quiser me encontrar, deve olhar para o coração, e seguir o caminho que ele lhe amostrar."


Foram essas as palavras de Anna antes de partir pra não sei onde.

Peguei o objeto de ouro que estava ao meu lado, e comecei a olhar para ele. Se eu olhasse para o coração, o mesmo iria me amostrar um caminho, certo? Errado. Nada mais que o brilho do ouro saiam daquele objeto, que segundo Anna, concentrava a vida dela. A minha vida.

Continua...

sábado, 24 de dezembro de 2011

Life: O Coração de Ouro - Cap. 05

Eu não sei se eu realmente teria coragem de perguntar a Anna o que acontecia em sua vida, mas de algo eu tinha certeza: Não era nada que meu mundo conhecia.

Bom, já era terça de manhã, e eu já estava dentro do carro em direção a Stanford School. Eram 06:50, e eu torcia que ter acordado cedo valesse a pena. Torcia para que a Anna fosse ao colégio.

Ao chegar, desci do carro e fui em direção ao colégio, que ainda estava fechado. O frio me fazia tremer, e foi trincando os dentes que percebi o bosque bem ao lado do colégio, não pensei em ir até lá, e realmente venci minha curiosidade.

Depois de uns sete minutos, avistei um carro vindo. A Hilux preta parou, e de lá desce a tal da princesa: A Anna.

Meu coração só não saiu pela boca por que ainda não havia chegado minha hora de morrer, mas me assustei do quanto fiquei tremendo. É, o amor havia me dominado mesmo. Mas como, em tão pouco tempo?

O carro a deixou, e ficamos em frente à escola, que ainda não estava aberta.

- Oi. - falei.
- Hã... Oi - respondeu Anna.
- Sua mãe não vem? - perguntei estupidamente.
- Ah, não, ela só vem quando chega a hora da aula dela.
- Hum...

Pensei um pouco antes de perguntar, mas não deu nem tempo de eu respirar fundo, e saiu:

- Afinal, o que acontece em sua vida? - aquilo mim saiu mais para uma estupidez do que uma pergunta. E se tudo fosse coisa da minha cabeça? E se a Anna fosse alguém como qualquer outra? Mas algo dentro de mim me dizia que não, ela não era como qualquer outra pessoa.
- Como assim, o que acontece em minha vida? - perguntou Anna enrugando a testa.

Então contei tudo que aconteceu esses últimos dias.

- Ah, não se de nada não garoto... - falou ela.
- Sabe, sabe sim. Me conta, eu sei que tem algo errado com você.
- Tá me chamando de que, doente?
- Não, sei que não é doente, mas tem alguma coisa estranha que ronda sua vida.
- Ah garoto, chega - gritou Anna. - vai se ferrar. - falou mais alto ainda, avançando em mim.

Foi quando o porteiro chegou.

- O que é que está acontecendo aqui? - gritou o velho barbudo.
- Na...Nada não - falei. - Estamos só brincando.
- Sei...

O porteiro então finalmente abriu o portão da escola, e entramos, nós dois, um de cara fechada pro outro.A escola vazia ecoava qualquer palavra se quer que fosse dita. Subimos a escada. Paramos pouco depois do topo, quase no meio do corredor. Quer dizer, a Anna estava no meio do corredor. Eu ainda permanecia no topo da escada.

- Anna. - falei, em tom normal.

A Anna, que estava a minha frente, virou-se.

- Fala garoto. Aliás, não fala nada não. Afinal, por que não me deixa em paz? Você nem me conhece direito, e fica infernizando minha vida dessa forma.

Por um momento, achei que a Anna estava certa. Quem era eu pra ficar fazendo perguntas malucas a ela, do tipo: "Oi garota, eu sei que tem algo estranho em sua vida. O que é? Era loucura. Coisas de outro mundo não existem, pensei comigo mesmo. Mas o fato era que: Todo o meu cérebro dizia que sim: Anna era uma menina normal, mas 100% do meu coração falava totalmente o contrário.

"Filho, quero que siga sempre seu coração", fiquei lembrando de quando minha mãe era viva. Mas enfim, passado era passado, e eu estava no corredor de uma escola, enfrentando uma garota que talvez pudesse me matar a qualquer momento, eu sabia disso.

- Eu sei que você tem algo estranho em sua vida. Não sei ao certo o que é. Os sonhos, o bosque. Cada coisa: Uma mais sinistra que a outra.
- Eu não tenho nada tá? Me deixa em paz. - gritou ela.
- Então tá bom. É que você não sabe mas a verdade é que não sei por que, eu estou gostando de você. - gritei.
- Eu não quero saber disso. - Gritou Anna.
- Então, tá, vou embora. - Falei, virando-me em direção a escada.

Andei um passo.

- Garoto, não desce essa escada, por favor.

Foi quando dei meu segundo passo, e cheguei ao primeiro degrau. Foi em um piscar de olhos meus que eu já estava tropeçando no mármore da escada, e rolando até lá embaixo.

Enquanto caia, vi o rosto de Anna algumas vezes, desesperada.

- James! - Gritou Anna.

Então eu chego até o chão. Ainda acordado, porém, sem forças.

Deitado, ao olhar pro lado, vi Joana, uma garota da minha sala, chegando ao colégio.

- O que você fez com ele? - perguntou Joana.
- Eu... Eu não fiz nada. - falou Anna.
- Garota, você empurrou o James da escada, ficou maluca? ALGUÉM AJUDE.

Foi quando eu finalmente perdi o fôlego e desmaiei.

* * *

Quando acordei, estava deitado numa capa de hospital, num hospital. Era noite, e não havia ninguém ali. Ouvi um barulho na janela. Pisquei os olhos, e quando abri, Anna estava ao meu lado.

- Que susto! - falei.
- Desculpe, não foi minha intenção.
- Tá, tudo bem. O que faz aqui e como fez isso?
-Isso o que? - perguntou Anna, com tom de ironia.
- Esse negócio de andar tão rápido até mim.
- Eu não fiz nada. Estava na porta.
- Você sempre se fazendo de boba. - e eu finalmente me acostumava com os mistérios não revelados de Anna.
- Olha James, eu só quero lhe dizer que estou indo embora.
- Como assim?

Anna pegou um colar dentro da calça, e colocou em minha mão, fechando-a.

- Isso é o coração de ouro. Olhe, tome cuidado, muito cuidado com isso. Bom, eu vou te dizer o que você quer saber: Sim, eu tenho um mistério em minha vida, mas não conte isso a ninguém. Voltando ao assunto, esse coração concentra minha vida. Cada pessoa da minha espécie - falou ela como se fosse um animal - tem um. Caso ele se quebre, eu morro
- E por que você está me dando isso?
- As pessoas do meu tipo dão seu coração de ouro para todos os meninos ou meninas pelos quais se apaixonem.
- Então você está gostando de mim também? - perguntei.
- Não me pergunte como, mas, sim, estou gostando de você.
- Então namora comigo?
- Olha James, como você disse e eu confirmei, há algo de estranho em minha vida, e não é tão fácil assim.
- Mas por que vai embora? - perguntei, chorando.
- Garanto que não é por que você caiu da escada. Eu te amo James.

Falou ela, dando-me um beijo. E eu senti que o coração brilhara enquanto nossos lábios se tocaram.

- Confio à você meu coração de ouro, o coração-objeto de cada pessoa como eu. Só pode ser dado a alguém especial. Se você quiser me encontrar, deve olhar para o coração, e seguir o caminho que ele lhe amostrar.

E dessa vez, pela porta, Anna se foi.

Continua...

Dias Importantes da Semana #6


Bom, dessa vez fiquei um tanto surpreendido com o dia da lembraça.Feliz Natal e Ano Novo. *-*
  •  25 - Natal
  • 26 - Dia da Lembrança
  • 28 - Dia do Salva-vidas
  • 31 - Dia de São Silvestre
  • 31 - Reveillon
  • 1 - Confraternização Universal
  • 1 - Dia Mundial da Paz
  • 2 - Dia da fé dos budistas da India
  • 1 - Ano novo

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