quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Esses últimos dias o blog estava fechado por questões pessoais, mas agora ele tá de volta. Se acontecer de novo, já sabem o que é. Obrigado.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Life: O Coração de Ouro - Cap. 11

Era quinta-feira, ainda de madrugada. 01h da manhã. Quarta-feira tinha acabado de terminar. Deixamos a Mariazinha dentro de casa, trancada, com comida e brinquedos. É, parecia loucura, mas fizemos isso. Talvez não houvesse problemas, afinal, num mundo estranho como aquele que eu estava descobrindo, uma bebê não morreria por passar um dia e meio sozinha com comidas e brinquedos. E depois, não havia outra opção.

O chip que a Anna colocou no Drocus nos dizia na telinha que ele estava indo pro norte da cidade. Nosso transporte era um jatinho. Ah, ué, tá surpreso por que? Pelo menos não era vassoura, tapete ou até mesmo asas. E a gente não ia cair, eu acho. Esse meu pensamento me trouxe coisas estranhas à cabeça, mas deixa pra lá.

Sobrevoávamos sobre o bosque ao lado do colégio. Passamos por uma lanchonete Mc'Donald, ultrapassamos a linha de trem, e o pontinho preto na tela parecia não se mexer, ou seja, Drocus estava em seu esconderijo.

Depois de muito, percebi que a Mary pilotava o treco lá. Acredite: Nunca a vi como professora de aeronáutica. Pra mim ela não passava de uma professora de inglês misteriosa. Só isso.

Quando chegamos no final de outro bosque, um tanto distante da cidade, porém, em seu norte como dizia o chip, aterrissamos. De uma forma meio estranha, mas aterrissamos. Digamos que ao invés de descermos aos poucos, de forma inclinada, nosso jatinho simplesmente parou como um helicóptero no espaço próximo à um aparentemente enorme porão. - provavelmente hoje Drocus estava. Onde a Ballwer estava.

Eu fui à frente, Mary ao meu lado, e Anna e David atrás da gente, o que me deixava um tanto desconfortável. Andávamos em posição de defesa. Eram cerca de 02:00 h da manhã de quinta.

Quando finalmente chegamos à porta, sem nenhuma armadilha nos pegar, bati a porta.

- Você tá maluco? - Perguntou Anna.
- Ué, roubar não é o termo correto para o que vamos fazer. Drocus deve ter guardado bem essa Ballwer, e não vai ser em torno de segundos que vamos encontrá-la. Temos que conversar.

O fato é que ninguém atendeu. Gritei, e nada. David gritou, e nada acontecia. Mas quando a Anna gritou "Ô DE CASA", a porta do aparente porão finalmente se abriu. Talvez ela tivesse o dom, pensei comigo.

Os arredores do porão era mato, mas lá dentro, não parecia ser um ambiente no meio do folhas e árvores. Era tudo de ouro, e um tapete vermelho nos levariam até onde avistavam Drocus sentados. Estátuas de ouro, trono de ouro, teto de ouro, tudo de ouro.

Bom, as estátuas eram um tanto assustadores: Réplica de pessoas em ação. Alguns apontando armas, outros já derrotados. Eram bem feitas.

Andamos, andamos e andamos, até que chegamos em frente ao trono de Drocus.

- Ora, ora, ora. - Falou Drocus com sua voz grossa. - O que devo a honra?
- Drocus, viemos conversar. - Falou Mary.
- Olha só se não é a nossa professora de inglês! - falou Drocus um tanto sarcástico. - O que vocês querem?
- A Ballwer. - Falou David.

Chutei meu amigo.

- Ué, falei algo de errado? - Perguntou.

Olhei pra a Anna com raiva. Aquele olhar do tipo: "eu avisei que ele ia atrapalhar".

- HAHAHA, vocês querem a Ballwer? Tão brincando? Levei anos pra conseguir esse objeto precioso, e agora vocês querem tomá-lo de mim? - Falou Drocus.
- Não queremos tomá-la de você senhor. - Falei. - Ela pertence ao conselho. Deve devolvê-la.
- E você seu humano idiota? O que faz aqui? - Perguntou Drocus.


A forma como ele me chamou me fez pensar que a Anna talvez não fosse humana.


Não demorou muito e ele começou a murmurar:

- Mamuama status leviatus mexa quatro.
- O que é isso? - Perguntou David.

Foi quando quatro estátuas começaram a se mover. Levantaram-se de suas bases, em direção a nós. Ficamos em círculo, o que era inútil, já que estávamos sem armas.

- Prendam esses idiotas! - Falou Drocus. - AGORA!

As estátuas que ganharam vida em questão de segundos se aproximavam da gente, nos cercando. Não tínhamos saída, eles iriam nos prender. O que me segurou tinha barba, e parecia cansado, o que era meio estranho para alguém que passa a maior parte do dia parado. Cansado de batalha, de lutar. Foi como se ele tivesse lutado para se salvar, e o resultado estava ali: Ele não conseguira.

As estátuas nos pegaram, e nos abraçaram. Voltaram as suas bases, e congelaram novamente. Agora, eu, Mary, Anna e David estacamos presos entre braços de estátuas de ouro. Em outra ocasião, eu acharia isso interessante. Isso se eu não tivesse prestes a morrer.

Ficamos presos ali durante muito tempo. Cochilei, dormi, literalmente.

* * *

Dormir em pé nunca foi algo eu pensei um dia fazer, mas enquanto uma estátua me segurava, para eu não cair, tudo bem. Quando acordei, já parecia ser dia, uma vez que o galpão de ouro não tinha nenhuma luz acesa. Aquilo significava alguma coisa: Já era manhã de quinta, umas 07:00, e nosso tempo diminuía mais e mais.

- Então vocês querem a Ballwer? - Falou Drocus, tomando um café em seu trono.
- Sim. - Respondi.
- Carolina roubou nosso Coração de Ouro e para nos devolver, ela quer em troca a Ballwer. - Explicou Anna.
- Então que dizer que você e esse garotinho aí - falou Drocus apontando para David. - são namorados?
- Não. É ela e eu. - Falei, chateado.
- Ah, sim. Sei. Vocês não tem química, sabia? - Falou Drocus. - Prefiro o David para ser namorado dela.
- Pare com isso. - Falou David.

Mesmo tentando se sair, fiquei com raiva do David. Inveja. Medo.

- Tá. Mas voltando ao que interessa, o que eu ganharia dando à vocês a minha preciosa Ballwer? Tenho feito experiências com ela, não posso simplesmente entregá-la assim.
- Que tipo de experiência? - Perguntei.
- Ah garoto, você não é de nada. Não é de nossa espécie. Não vai entender. - Respondeu.
- Posso fazer uma pergunta? - Perguntei.
- Sim, lógico. - Falou.
- Por que me atraiu ao lugar da Ballwer aquele dia lá no bosque? Qual seu interesse comigo? - Perguntei.
- Ué. Se eu sabia que vocês viriam até mim, por que não eliminar meus inimigos antes da briga? - Falou.
- Mas como sabia que eu viria até você? - Perguntei, confuso.
- Garoto, estou com a Ballwer. - Falou ele, como se eu tivesse feito ele perder a graça da piada.
- Ah, sim, claro.

Eu estava irritado. Minha raiva pelo David permanecia. Eu queria descobrir logo o que se passava na vida de minha namorada.

- Acontece que não vou ajudar vocês, ok? - disse Drocus. - A Ballwer, vocês sabe onde estão? Aqui, atrás de minha cadeira. Abrius. - Falou, fazendo a cadeira se mover, abrindo um buraco na parede.

Fiquei na expectativa em ver pela segunda ver em minha vida a tal da Ballwer, mas não. Quando a porta-parede-cadeira se abriu, eu não vi nada além de um espaço onde deveria está uma bola. Vazio.

- CADÊ... A... BALLWER?! - Falou Drocus irritado.
- Ué, não sabemos. - Falou Anna.
- Sabem! Vocês já devem tá pegado a Ballwer! Mas o que vieram fazer aqui? Ganhar tempo? Me atrasar? Com quem está? Com a garotinha? Acha que não conseguirei encontrar a tal da Mariazinha? Eu sei que está com ela. Onde ela está? Ah, esqueci, sou poderoso. Não preciso saber por vocês.
- Mas se é poderoso, por que quer a Ballwer? - Perguntei.
- A garoto, não seja tolo. Ter um pouco mais é sempre bom, não acha? MAS CADÊ A BALLWER? Está com a garotinha nojenta, não é?
- Não, não está com minha filha. - Falou Mary. - Deixe-a em paz. O que estaríamos fazendo aqui se tivéssemos com a Ballwer?
- Não sei. Só sei que de alguma forma vocês conseguiram entrar aqui, roubaram minha preciosidade, e mandaram a nojentinha entregar à Carolina em troca do coração.
- Não tem lógica. Nunca colocaríamos a Mariazinha em perigo. - Falei.
- Pois acabaram de colocar. - Falou Drocus.
- Não está com ela. Pare. - Falou Anna.

Bom, ainda estávamos presos nos braços das estátuas, que estavam imóveis, e resistentes.

- Está, está sim! Mariamú destruid. - Berrou Drocus.

Foi aí que o porão começou a tremer.

- Temos que sair daqui. - Gritou David, para que pudéssemos ouvir em meio ao barulho de pedras caindo e tremendo.
- Nossa, se você não falasse eu não iria saber. - Gritei.
- O que fazemos agora? - Perguntou Anna.
- Eu não sei. Estamos presos, não há como sair.
- HAHAHAHA, vocês vão morrer, e estou indo até a garotinha. Vou destruir o mundo de vocês colocando energia negativa na Ballwer, HAHAHA! - Gritava Drocus, se gabando, e distanciando-se com as outras estátuas do porão.

Quando estávamos só, o local já começava a se desfazer, pedras quase nos machucavam ao cair.

- Olha. Filha, eu sei que você consegue. Só você pode nos salvar. - Gritou Mary. Aquilo me deixou um tanto confuso. A Anna estava presa sobre braços de indestrutíveis estátuas de ouro, como todos. Como iria nos salvar?
- Mãe, não consigo. - Gritou Anna. - O David está muito distante, não consigo chegar até lá.
- Não temos muito tempo. Tente, vamos, tente. - Gritou Mary.

Anna fechou os olhos. Parecia forçar alguma coisa. O teto já desabava. O porão balançava mais e mais. De repente uma camada apareceu na cabeça da Anna. Algo parecido um guarda-chuva, que se expandia. Depois de alguns segundos parecia um sombreiro, e continuava a crescer. Ali só estavam nos quatro e as estátuas, que já que tinham vidas eu podia dizer que eramos oito. Agora eu entendia. A Anna não conseguiria fazer com que aquela espécie de escudo chegasse até o David, e ele iria morrer. Eu não queria aquilo, mas era o que estava parecendo acontecer.

Eu estava muito ansioso. E se a Anna não conseguisse? O escudo já protegia a mim, a Mary e a própria dona do poder, porém, o David ainda faltava um pouco mais.

- Vamos filha, você consegue, falta pouco. - Falou Mary.

Anna não exibiu nenhuma feição, a não ser de força, cansaço e exaustão. Ainda não de alívio, mas eu esperava que em breve essa faria parte de seu rosto.

Minha namorada começava a suar, e eu acreditava que ela não conseguiria chegar. Um enorme pedaço de pedra amassaria minha cabeça caso o escudo não tivesse me protegendo, e isso fez com que a proteção ficasse um pouco menor. Cerca de meio metro e proto, o David estaria protegido. Mais pedaços de pedra caiam, e o David ia morrer, eu tinha certeza.

A Anna porém, pareceu ficar mais confiante, e sabia que nenhum de nós poderia morrer, então, parecia colocar mais força, nem que ela tivesse que desmaiar depois. Ela já não tinha mais cor em sua pele, estava molhada literalmente de suor. O escudo finalmente alcançou o David, apenas até a metade de seu corpo. Depois de mais um pouco de esforço, só restava do lado de fora o braço de David, mas era tarde demais. Tudo começou a desabar. Eu via pedras batendo no escudo e voltando em direção ao chão, e via pedras estraçalhando o braço do meu amigo, que gemia de dor.

- AAAAAAAAAAAI, SOCORRO!

Tudo ainda tremia, mas o pior já acontecera: O teto já havia caído. O escudo já não nos protegia mais, e a Anna. Ah, a Anna estava desmaiada, em pé, segurada pela estátua. Agora nós estávamos no meio de entulhos de teto, no meio de muitas árvores do bosque. De longe eu podia ver nosso jatinho - que o Drocus por milagre não roubou.

Acontece que agora que ainda permanecíamos presos nas estátuas, e o chão de onde era o porão e onde estávamos ainda tremia. Se saíssemos daquele enorme quadrado, estaríamos a salvo, mas o solo começou rachar. Só eu e a Mary estava consciente. O David não suportou a dor e desmaiou, ou morrera, não sei.

- O que faremos? - Perguntei.
- Olha, só temos uma saída, mas é loucura. - Falou Mary, gritando, para que eu ouvisse.
- Loucura é a gente morrer sem ao menos tentar. Fala o que é. - Respondi.
- Não sei se vai funcionar, mas quem sabe se eu repetir o que o Drocus disse antes de tudo desabar estas estátuas criam vida e nos deixam? - Gritou Mary.
- Então vai, repete o que ele disse.
Mamuama status leviatus mexa quatro.


De início, nada aconteceu: Nem a terra parou de tremer nem as estátuas se moveram. Mas depois de alguns segundos, as estátuas de ouro soltou o David, que caiu de queixo no chão, a Anna, que igualmente caiu com a cara no solo, eu, que automaticamente me afastei da que me prendia, e Mary, que tropeçou ao sair da base da estátua.

- Por que você não tentou isso lá dentro? - Perguntei.
- Era arriscado demais. Quando fui pensar nisso o teto já estava desabando, e a Anna perto de proteger o David. - Falou Mary.
- Vamos pegá-los e sair da área do galpão, voltar ao jatinho e ir para algum lugar. - Falei gritando.
- Ok, eu cuido do David e você da Anna. - Gritou Mary.

Fui em direção a Anna. O chão rachou mais um pouco, em outras direções. Comecei a puxar a Anna e a Mary o David.

O lugar onde eu tava com a Anna começou a se dividir, e lá embaixo, um enorme mar de fogo. As pernas e o corpo da Anna ficaram soltos, e apenas suas mãos se prendiam as minhas, que escorregava. Se eu soltasse, a Anna morria. Eu morria. Como ela estava cansada, desmaiada, eu também podia desmaiar a qualquer momento.

A Mary conseguiu sair do quadro do galpão, passando pelos entulhos, e deixou o David lá, seguro.

- Ajude aqui! - Falei gritando.

Ela veio até nos. Quando chegou próximo a mim, fiquei tonto, e caí. Por sorte, ou não, fiquei preso aos braços de Anna, e percebi que Mary segurava no outro braço de minha namorada. Nós poderíamos cair a qualquer momento.

- Socorro! Não nos deixa cair. - Falei.
- Eu... Não... Sei se aguento garoto. - Falou Mary.

Não consegui. Despenquei. Enquanto caia, vi a Mary conseguindo puxar a Anna. As duas estavam salvas, mas eu: Eu estava descendo em direção a morte. Eu me aproximava do fogo cada vez mais. Foi quando minha camisa bateu numa rocha, que me segurou. Eu estava a muitos metros da superfície. Não tinha mais esperanças. Foi quando eu percebi que a Mary me jogava alguma coisa. Algum cordão. Peguei, e comecei a ser puxado. Me esforcei, suei, quase caí, chorei, gritei, e finalmente consegui. Cheguei a superfície, onde estavam eu, a Mary e a Anna, desmaiada. O David estava salvo do outro lado, desmaiado, com o braço cheio de sangue.

Mas havia um problema: Nós não tínhamos como passar para o lado seguro, uma vez que nosso pequeno espaço era dividido por rachaduras que nos levariam ao fogo infernal no qual eu quase caí. Já havia passado por muita coisa, mas não tinha mais jeito, não tinha pra onde ir, iríamos morrer.

Nosso pedacinho de chão também tremia, e eu já tinha perdido as esperanças. Foi quando avistei o David, acordando, atordoado. O jatinho estava próximo.

- David! - Gritei. - O Jatinho.

Mas não, perdi as esperanças. David ao menos conseguiria colocar a mão no chão para se levantar, imagine ligar o jatinho e vir até nós.

- Temos uma única chance. - Falou Mary.
- Fala.

Foi quando Mary pulou de uma rocha para a outra, quase caindo no abismo.

- Não, eu não vou conseguir.
- É isso, ou morreremos aqui mesmo garoto.
- Tá, tudo bem, vou tentar.

De onde eu estava para a terra segura eram dez pedras. Pulei cinco sem problemas - tirando o fato de que aquilo já era um problema. Da quinta pra sexta, era um pouco mais distante, por isso tive um pouco de preocupação, mas passei. Sétima, oitava. Da oitava pra nona, me pendurei. A Mary já estava segura com a Anna - ela conseguira pular todos com a Anna nos braços, mas eu? Ah, era o lento de sempre. Na nona eu ainda estava pendurado. Minhas pernas soltas pelo abismo, e minhas mãos mal mente seguravam a grossa rocha.

Depois de descansar pendurado, me suspendi na rocha e consegui me levantar.

- Venha James, você consegue. - gritou Mary.

Pulei pra décima, e depois de mais um pulo fiquei seguro. Todos seguros, a salvo. Olhei no relógio, eram 10:00 da manhã de Quinta-Feira. Ainda tínhamos um dia inteiro e duas horas para salvar duas vidas. Dava tempo, eu acho.

Continua...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Cenas de Amanhecer Parte 2 Vazam

Passeando pela internet, encontrei num site cenas vazadas de Amanhecer, Parte 2, o último filme da saga Crepúsculo, que estréia em Novembro.

Então por fim, resolvi compartilhar com vocês.


De nada :).

domingo, 1 de janeiro de 2012

2012 :)


Eitá! Cara, lembro do ano passado como se fosse ontem. 

Bom, aqui estou eu novamente, criando o primeiro post de 2012. Só passei pra desejar de novo um feliz ano novo.

:)

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