No dia seguinte, me encontrei em um sofá, com uma tremenda dor de cabeça, e com a coluna pra lá de torta e doída. Olhei no relógio, eram cinco horas, e a claridade ainda era duvidosa. "Só mais cinco minutos", pensei comigo, e cai no sono.
De repente, ouvi meu celular tocar, e não era o despertador. Olhei no relógio, e eram oito horas. "Droga, atrasado", pensei comigo. Era dia de feira, e minha mulher já devia ter saído, o Eduardo, devia está lá em cima. Olhei na tela do celular, era meu pai, então, atendi.
- Alô? - falei com uma voz de cansado, e gemendo por causa da dor de cabeça.
Alô, sou do SAMU. - falou a voz de um homem do outro lado da linha. Não era o meu pai coisa nenhuma, de repente, gelei - Você é parente de Larry Pereira e Bruna do Santos? - continuou a voz.
- Sim, são meu pai e minha madrasta, algum problema? - falei, ainda paralisado.
Pode comparecer ao hospital da cidade?
- O que houve?
Seu pai e sua madrasta sofreram um acidente de carro, em direção a feira da cidade.
De repente, soltei o telefone, e cai no chão, inconsciente.
Quando acordei, estavam ao meu redor o Eduardo e a Layane. Tudo estava embaçado.
- Que horas são?
- Meio dia.
- O Larry e a dona Bru...
- Já sabemos, pai - falou Eduardo
- Como eles estão? - perguntei.
E então, Layane e meu filho se olharam, e começaram a chorar.
No dia seguinte, quando estavam enterrando os dois um ao lado do outro, senti uma dor forte no coração. Comecei a me apoiar do Eduardo.
- Pai, você está bem?
E depois, caí.
Continua...
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