Duas semanas se passaram desde que o Larry e a dona Bruna havia morrido. O velhinho, estava lá na casa deles, morando sozinho. Resolvi que ele iria morar conosco.
Fui até a casa de meus pais, e comecei a falar sobre ele ir morar em casa.
- Mas eu não quero incomodar.
- Não será um incômodo! Vamos, por favor! O senhor não pode ficar nessa casa, sozinho!
- Não sei, não acho uma boa idéia!
Mas conversa vai, conversa vem, consegui convencê-lo de que seria melhor ele ir comigo pra minha casa, e resolvi que iria alugar a casa do Larry, mas eu não estava afim de resolver aquilo naquele momento. O velhinho arrumou suas coisas, e partimos para o meu bairro.
Chegando em casa, ao abrir a porta, avistei meu filho comendo pipoca e assistindo o que parecia "Toy Story 3".
- Estava aonde? - falou ele de costas.
- Ele irá morar conosco - falei virando-me para o lado de fora da casa, onde o velhinho ainda estava.
- Aquele velho coroca? - falou meu filho, sem saber que ele estaria atrás da porta.
- Mais respeito moleque! Ele está aqui! Entre! - falei.
- Desculpa, é melhor eu voltar, não quero incomodar.
- Mais do que já incomodou? - Falou meu filho. Foi quando me veio um ataque de nervosismo! Meu corpo estremeceu, e avancei no Eduardo. Dei um murro em sua cara, ele revidou, dando-me outro murro e logo comecei a sentir pontadas no coração.
- Pare! - gritou Eduardo!
- Suba, seu moleque! - falei, sentando no sofá! - Deixe-nos a sós!
Então, ele subiu!
- Você está bem? - Perguntou o velhinho, vindo até mim!
- Estou, não se preocupe! Quando a Layane chegar, mandarei ela arrumar um quarto para o senhor, ainda hoje! Enquanto isso, pode assistir.
- Não me sinto a vontade! - falou ele.
- Pois pode se sentir, por que daqui pra frente, é aqui que o senhor vai viver!
Continua...
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