segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Paixão Precoce - Cap. 05


No dia seguinte, acordei seis e meia da manhã, e fui direto ao banheiro tomar um banho, e escovar os dentes. Desc já arrumadoi, e vi que todos estavam acordados tomando café. Calado, sentei na mesa, peguei uma torrada, coloquei um pouco de suco no copo, e comecei a tomar.

- Bom dia para você também Jhonas - Falou meu pai
- Bom dia - falei sem graça.

De repente, eu tive a sensação de que os problemas não eram só comigo. Mas enfim, terminei meu café, e fui para o ponto de ônibus. A escola, foi como sempre depois que conheci a Joana: Tédio ao quadrado, falta de atenção ao cubo e barulho em sala de aula a quarta potência. Eu estava mais do que ancioso para ir pra casa, e ver começar o plano. O sinal bateu. O intervalo, como sempre, foi um pouco melhor que as aulas.

- E aí, tudo certo hoje? - Perguntou Marcos?
- Sim, você já falou com a Joana?
- Sim, consegui o número dela e já marquei. Disse que você tinha uma coisa muito importante para falar com ela.
- Ótimo, de hoje não passa, vou me declarar. Às vezes me sinto estranho. Um garoto de onze anos como eu, apaixonado. Meu Deus!
- Cara, você nunca ouviu dizer que amor não escolhe idade?
- Já sim, mas mesmo assim, me sinto estranho. Mas fala aí, e você, como tá? Não gosta de ninguém?
- Não, ainda não, mas espero conhecer alguém que goste de mim, não deve ser bom gostar de alguém e não saber se esse alguém sente algo por você.
- Nem diga!

O sino bateu, e novamente, está-vamos dentro da sala de aula. Felizmente, as duas últimas aulas acabaram num piscar de olhos, e já era hora de ir para casa.

Chegando lá, meus pais e o Lucas já haviam chegado. Como eu havia dito, os problemas não pareciam ser só meus alí dentro. O clima estava tão tenso, que nem teve ânimo para soltar uma indireta contra mim. Subi para o meu quarto, e quando já eram 14:30, eu comecei a me preparar. Meus pais já haviam saído para o trabalho, e o Lucas já estava jogando futebol. Vesti uma roupa simples, e finalmente, olhei na janela. "Coragem, coragem", pensei comigo. Abri a grade da janela, coloquei a perna direita para parte de fora, e depois, a esquerda. Ainda segurando na grade, eu virei-me de costa para a janela, e dei um pulo. O vento leve bateu no meu rosto, mas foi por poucos segundos. De repente, me encontrei em um chão duro e sujo. Pelo menos eu não havia quebrado nada. Até alí, tudo bem.

Eu estava próximo a praça, só faltava atravessar aquela pista. O sinal deu vermelho para os carros, e eu comecei a andar. Quando cheguei lá, Jeovana ainda não se encontrava. Depois de alguns minutos, eu a avistei do outro lado, também prestes a atravessar. Novamente, o sinal novamente ficou vermelho, e Joana já se encontrava no meio da pista, quando percebi que um carro burlara a cor do semáforo, e acelerava contra Joana.


- Joana - Gritei.

Correndo contra um tempo, eu acelerava cada vez mais meus passos, na intenção de salvá-la daquela situação que eu a coloquei. De repente, eu também estava perto do carro. Empurrei Joana, a vi voltar para o passeio, e depois, tudo um baque forte fez tudo escurecer para mim.

Continua

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