domingo, 27 de março de 2011

Destino Cruel - Cap. 07

O dia seguinte a tarde, foi o dia do enterro de Anny e seu filho. O Larry ficou surpreso quando descobriu que o que eu havia falado, era verdade. Eu, preferi não ir ao cemitério, fiquei em casa, acessando internet. Conversando com a Layane, que eu tanto amava, me veio a idéia de fugir novamente de casa, mas fugir de forma diferente. Eu, não iria pra casa de ninguém, eu iria para outra cidade, se possível com meu amor, em outro lugar do mundo.

Lucas diz:
Amor, quer fugir comigo? 
Layane diz:
Está maluco?
Lucas diz:
Não! Quer?
Layane diz:
As coisas aqui em casa não estão indo muito bem, e eu já estava pensando em fazer isso.
Lucas diz:
Aqui também não, por isso mesmo que estou te chamando pra fugir.
Layane diz:
E pra onde vamos, e de que iremos nos sustentar?
Lucas diz:
Vamos sair por aí no mundo, mesmo sendo duas crianças, e nos sustentaremos de amor.
Layane diz:
Não é bem assim.
Lucas diz:
Só se você não quiser.
Layane diz:
Eu topo.
Lucas diz: 
Isso! Hoje a gente se encontra 15:00 na praça da cidade.
Layane diz:
Estarei lá!

Sem desfazer as malas do dia anterior, comecei a almoçar. O Larry chegando do enterro, perguntou:

- O que você está fazendo aqui?
- Na... nad...
- Olha garoto, eu não quero mais discutir com você. Queria te pedir desculpas pelas maldades que lhe fiz com a Anny. Agora que a perdi, não tenho ninguém. Literalmente ninguém, por favor, me perdoe, more comigo novamente.

Eu, não respondi, subi para o meu quarto, esperei chegar 15:00, e quando ele dormiu, eu parti, o deixando sozinho, com muito prazer de deixá-lo solitário! Por mim, ele morria alí, naquele momento. Eu não entendia, mas eu consegui perdoar a Anny e ele não.

Na praça da cidade, encontrei a Layane. Eu nunca tinha a visto pessoalmente, mas sim por foto. Era a mesma perfeita, a mesma garotinha de dez anos que eu conheci no computador. Ela me deu um beijo na bochecha, e eu fiquei duro.

- E agora, o que fazemos? - Perguntou ela.
- Sabe de uma? Eu não sei. Vamos pegar um ônibus para a Bahia, e ficamos lá. Se possível, debaixo da ponte, mas aqui em São Paulo eu não fico mais.
- Nem eu, vamos lá.

E então, fomos a rodoviária, e dissemos ao cobrador que nossos pais estava nos esperando na Bahia. A Layane havia pegado um dinheirinho, e eu tinha o suficiente para uma passagem, então, juntando nossas "esmolas", conseguimos viajar. E então, começava ali uma longa viagem.

Continua...

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