terça-feira, 29 de março de 2011

Destino Cruel - Cap. 11

Semanas foram se passando, e agora eu já não tinha mais medo. Nossa relação ficava cada vez mais forte. Desci para tomar café, e a chamei.

- Estou indo, amor.

Quando Adriele vinha em minha direção, de repente, desmaiou. Desesperado, levantei-me e coloquei sua cabeça em meu colo.

- Adriele! Adriele! Acorda!

Peguei um pouco de álcool no quarto, passei no algodão, e encostei perto de seu nariz.

- Amor, você está bem? - Perguntou, enquanto ela abria os olhos.
- Q... O que aconte... - E então ela começou a tossir e vomitar em minha roupa!
- Droga! E agora? Como vou ao trabalho? Você está bem? O que aconteceu?
- Estou bem. Eu não sei. De repente, tudo ficou escuro, e puf! Cai. - Falou ela, levantando-se, enquanto eu me limpava.
- Eu posso te perguntar uma coisa?
- O que?
- Em todo esse tempo que te conheço, nunca te vi fazer um exame, nem mesmo para ver como anda o açúcar no sangue. Estou indo no laboratório coletar o meu esta semana, você quer ir?
- Você quer dizer que eu posso está doente? Diabética talvez?
- Eu não disse nada, mas se você não fizer um exame, é isso que vai acontecer. Vamos comigo?
- Sim, que dia você está indo?
- Depois de amanhã!

A tarde chegou, depois a noite, e logo após, o dia novamente nasceu. Faltei ao trabalho para ir coletar o sangue com a Adriele.

- Vamos? - Chamei.
- Estou indo - gritou ela.

Depois de pegar um intenso trânsito no ônibus coletivo, finalmente chegamos ao laboratório.

- Lucas, pode entrar - falou a recepcionista.
- Obrigado.

Entrei dentro da sala, colhi meu sangue, e depois fiquei do lado de fora esperando a Adriele. Quando ela saiu, fizemos o pagamento, e quando iamos saindo, lembrei de perguntar a moça:

- Que dia pegamos o resultado?
- Em uma semana!

E então, uma semana se passou. Nesses dias, os vômitos e tonturas da Drica ficaram mais frequentes, mas em fim, iriamos saber se havia algo de errado com ela. Pegamos os envelopes, e levamos ao médico.

- Colesterol, açúcar, tudo bom. Nada de errado. - Falou ele.
- E então o que pode está acontecendo com a Adriele, doutor? Últimamente ela tem tido desmaios e vomitado frequentimente.
- Isso na maioria das vezes é sinal de gravidez?
- Que? - Gritou Adriele! - Eu grávida?
- Sim senhora, parabéns para o casal - falou o médico.
- Mas não pode ser - Falei - Eu vou ser pai!

E então, saí na rua falando para todos que eu iria ser pai!

Continua...

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