sábado, 2 de abril de 2011

Destino Cruel - Cap. 18 (Penúltimo Capítulo)


De repente, comecei a ouvir o choro de um bebê! Meu filho, ele havia nascido.

- Nasceu! Nasceu! - Falei, abraçando Larry, Lara, Riley, Natália, Katarina, dona Bruna e o seu novo marido, que arranjara quando descobriu que era traída por seu Luis, no mês anterior. Eu chamara todos por telefone, avisando do risco no parto. Todos estavam ali comigo, num momento difícil, e ao mesmo tempo feliz da minha vida.

De repente, avistamos do vidro, a Layane entrando em convulsão. Colocaram um monte de aparelho a mais nela, e eu comecei a me desesperar.

- Layane! - falei, chorando, enquanto ela parava de se mexer na cama, e sua pressão abaixava cada vez mais.

Depois, os médicos começaram a dar choques nela, para Layane reagir. Quando o médico saiu da sala, falou:

- Ela entrou em coma!

E então, comecei a chorar.

UM ANO DEPOIS


A Layane saiu do coma, e teve alta. Chegando em casa, a deixei lá com nosso garotinho, dei uma carona ao Larry e a dona Lara até o trabalho, e fui para o meu.

Duas horas depois, recebi uma ligação. Era a voz de um homem estranho, mas o número, era do celular da Layane.

"Não lembra de mim? Há um tempo, você tirou de mim a Layane, na praça, com aquela cena de se matar, lembra? Agora, eu estou tirando de você as coisas mais importantes de sua vida. Se quiser vê-los, basta vir aqui".


E então, o homem me falou o endereço, e eu anotei, agoniado.

- Eu quero falar com a Layane.
"Que pena, só falará com ela, se vier aqui, vai arriscar? Por que você acha que estou com o celular dela? Seu filhinho está aqui comigo também, venha se despedir dele.
- Por favor, não faça nada com meu filho, por favor.

Depois, o outro lado da linha já não respondia mais. Eu estava agoniado, precisava salvar minha mulher e meu filho. Liguei pro Larry, expliquei tudo, e ele pegou um táxis, e chegou em menos de três minutos, já que era bem próximo os nossos trabalhos. Pegamos o meu carro, e fomos até o endereço.

No caminho, começamos a receber batidas. Eu estava no volante, e o Larry do lado, os dois com o cinto de segurança. As batidas ficavam cada vez mais tensas, e depois percebi, que, quem estava fazendo aquilo, era o rapaz. De repente, eu me senti um personagem de novela correndo perigo, mas aquilo era muito real, e muito sério. Meu telefone celular tocou, e era o número fixo de minha casa.

- Larry, atende. - falei.
- Alô? - falou Larry. - Sim, ele está aqui comigo. Cadê você? Não está no carro? Só o filho de vocês? Meu Deus. Invadiu aí? Ele está batendo em nosso carro.

E então, uma batida fez o celular voar da mão do Larry. O carro do rapaz, ficou ao lado do meu, e comecei a gritar.

- Seu louco, seu louco!

De repente, comecei a bater no carro dele também, e o empurrei para o encostamento. Eu ainda tinha sorte de não ter batido com nenhum carro daquela estrada. Nossos carros estavam bem juntos.

- Vem pro volante Larry - gritei.
- O que? Está louco?
- VEM PRO VOLANTE! - Gritei.
- Mas...
- Rápido!
- Tá.

Então o Larry tirou o cinto, veio pro meu lugar, eu também tirei o cinto, coloquei minha cabeça pro lado de fora, e me pendurei na porta de passageiros do carro do rapaz. Saí do meu, e entrei dentro do carro do ex de minha mulher. No banco de trás, estava o meu bebê, quando fui pegá-lo, recebi um murro. Não cheguei a desmaiar, mas fiquei tonto, e consegui pegar meu bebê e passá-lo para frente, onde eu estava. Na tentativa de entregar o menino a Larry, que ainda continuava com o meu carro colado no do rapaz, falhei. Recebi outro murro.

Coloquei a criança no banco, levantei-me batendo a cabeça no teto do carro, e comecei a dar vários murros no rapaz. Quando percebi, o meu carro, onde estava o Larry, e o carro do rapaz, onde eu estava com o bebê, estava no meio da pista, ainda colados. Percebi que vinha um caminhão em nossa frente, então, dei um murro no rapaz, que desmaiou, deixando o carro sem direção, então, tomei parte, e tentei desviar o carro do caminhão, mas bati no encostamento, e capotei várias vezes, descendo ribanceira abaixo. Vi que o Larry havia se safado da grande batida também, mas não bateu em encostamento nenhum. Joguei meu bebê pela janela, e depois, fiquei inconsciente.

Continua...

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