sexta-feira, 1 de abril de 2011

Destino Cruel - Cap. 15 (Últimos Capítulos)

Eu ainda não havia entendido por que eu havia reconhecido a Layane, mesmo depois de três anos sem vê-la, mas o fato é que a faca estava próxima, bem próxima de meu peito, quando ouvi o grito de uma menina.

- NÃO! EU TE AMO! - Gritou uma menina, correndo em minha direção. Quando olhei pro lado, era a Layane, que deixou seu namorado sozinho, e vinha até mim.

O objeto pontudo estava cada vez mais próximo. Foi quando eu senti um empurrão, derrubando a faca no chão, e logo depois, um beijo na boca. A Layane, estava me beijando! Eu não estava acreditando nisso! Quando terminou, fiquei sem palavras.

- Por que você ia se matar? - perguntou.
- Minha vida Layane, minha vida acabou! Eu te traí, e paguei por isso. A Adriele é minha mãe.
- Meu Deus, mas como?
- Não tem importância agora, ela é minha mãe, e está grávida de mim!
- Como assim, grávida?
- É isso mesmo, grávida, você não vai mais querer olhar em meus olhos.
- Não, não fala isso. Eu te amo, sempre te amei, e sempre vou te amar.
- Mas...
- Shi...

E então, nos beijamos novamente.

- Layane, o que é isso? - gritou o namorado vindo em nossa direção.

Layane se levantou, me puxou, e falou:

- Vamos.
- Mas...
- Vamos - gritou ela.

Então, saímos correndo, enquanto o cara se aproximava da gente.

- Por que estamos correndo? - Perguntei.
- Meu namorado. Quero dizer, ex-namorado, agora você é meu.
- Mas eu tenho um problema grande em minha vida - falei.
- Você não, nós.

Quando despistamos o cara, pegamos um ônibus coletivo, e fomos pra minha casa. Eu desejava não ver minha mulher, ou minha mãe. Quando chegamos, a encontramos caída, com uma caixa de Cytotec.

- Ela tomou remédio para aborto! - Gritei. Pelo visto, o Larry havia saído
- Liga pra ambulância - falou Layane.

Então, eu liguei, dei o endereço da casa, e ficamos esperando. Dez minutos se passaram, até que finalmente chegou. No mesmo momento, estava chegando o Larry, então, enquanto a Adriele saia deitada com a ajuda dos médicos, o Larry perguntava:

- O que está acontecendo?
- A Adriele tomou remédio para aborto - falou Layane.
- Como é que é?
- É isso mesmo que o senhor ouviu - falei.
- Nossa, eu vou com vocês no hospital!
- Não meu pai, você vai ficar aqui, eu e a Layane vamos.
- Tá bom então... Mas... Perai? Você e a La...
- Sim, juntos, estamos juntos. - falei.
- De lembrar que eu já tentei proibir vocês de se falarem na internet quando crianças... - Falou Larry.
- Sim, mas isso não é assunto, vamos Layane.

E então, entramos dentro da ambulância, que saiu em disparada. Quando paramos, os para-médicos tiraram a Adriele do carro, e levaram para um corredor. De repente, tive uma sensação de dejavú, como se aquilo já tivesse acontecido antes, aí, lembrei da Anny. Mas meu filho não podia morrer, ele não.

Duas horas se passaram, e eu e a Layane ainda esperava-mos, foi quando passou o doutor.

- Doutor, como está a Adriele e o bebê? - perguntou Layane.
- A que tomou remédio para aborto, não é?
- Sim - falei.
- Bom, ela e o filho...

Continua...

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